O uso das redes sociais por jornalistas em Portugal

Este artigo pretende mostrar como as redes sociais são utilizadas pelos jornalistas, nomeadamente os que trabalham em Portugal. É ainda intuito deste trabalho perceber se o uso destas ferramentas por estes profissionais pode constituir uma nova prática rotineira. Para o efeito, levou-se a cabo um es...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Veloso, Ana Sofia (author)
Format: article
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10316/80700
Country:Portugal
Oai:oai:estudogeral.sib.uc.pt:10316/80700
Description
Summary:Este artigo pretende mostrar como as redes sociais são utilizadas pelos jornalistas, nomeadamente os que trabalham em Portugal. É ainda intuito deste trabalho perceber se o uso destas ferramentas por estes profissionais pode constituir uma nova prática rotineira. Para o efeito, levou-se a cabo um estudo de carácter exploratório baseado nos resultados de um inquérito por questionário – realizado de raiz – dirigido à classe jornalística em Portugal. O artigo divide-se em quatro partes. Tendo em conta que, em pouco mais de uma década, as redes sociais se tornaram a atividade online mais popular a nível global, começa-se por realizar um enquadramento de apoio ao surgimento destas ferramentas na sociedade atual, dando conta de algumas estatísticas de uso e de novos processos de socialização subsequentes. Num segundo momento, é feito referência à relação do jornalismo com as redes sociais e algumas novas práticas jornalísticas neste âmbito, apresentando conclusões de estudos internacionais sobre a utilização que jornalistas de diversos países fazem das redes sociais. Aborda-se ainda as orientações existentes sobre o uso ético que os jornalistas devem dar a estas ferramentas segundo várias entidades ligadas ao universo do jornalismo. A terceira parte foca-se no inquérito, designadamente a metodologia usada e a estrutura do mesmo; realiza-se um breve retrato sociográfico da classe jornalística em Portugal e faz-se uma caracterização socioprofissional da amostra obtida através do inquérito; apresentam-se os resultados conseguidos e analisam-se e discutem-se os mesmos, nomeadamente através de comparações com as estatísticas e as conclusões dos estudos nacionais e internacionais já mencionadas. Na quarta secção, tendo por base a discussão realizada e o balanço do tratamento do inquérito, menciona-se alguns desafios que se colocam aos jornalistas na era da Web 2.0. E conclui-se com a confirmação de que a utilização das redes sociais é uma realidade rotineira no âmbito profissional para os jornalistas da amostra.