Funcionalidade, dor e sintomas depressivos em utentes de centro de dia

O envelhecimento aumenta a probabilidade de doenças crónicas que se traduzem no declínio da funcionalidade. A perda de funcionalidade aumenta o risco de institucionalização, dependência, quedas e morbilidade. A dor e a depressão foram reconhecidas como dois dos principais determinantes da funcionali...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Coutinho, Cristiana Martins (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10773/17112
Country:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/17112
Description
Summary:O envelhecimento aumenta a probabilidade de doenças crónicas que se traduzem no declínio da funcionalidade. A perda de funcionalidade aumenta o risco de institucionalização, dependência, quedas e morbilidade. A dor e a depressão foram reconhecidas como dois dos principais determinantes da funcionalidade em pessoas idosas. Objetivo – Este estudo teve como objetivo geral explorar a associação entre a funcionalidade (percebida e performance) e a dor e entre a funcionalidade (percebida e performance) e a depressão em utentes da resposta social de centro de dia. Método – Foram incluídos 102 participantes. Para a recolha de dados foram utilizados: um questionário sociodemográfico; um questionário de dor; a Escala de Depressão Geriátrica; o World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0; o teste de velocidade da marcha; o Timed Up and Go Test; o teste de levantar e sentar; e a avaliação da força de preensão. Para explorar a associação entre variáveis foi usada a análise de regressão. Resultados – Quanto à funcionalidade percebida, a depressão e o sexo explicam 40% da sua variância, sendo a depressão a variável que mais contribui para o modelo (27%). No que diz respeito à performance, apenas a variável sexo permaneceu nos modelos para o teste de velocidade da marcha (R2 Aj.=0.15) e força de preensão do membro direito (R2 Aj.=0.33) e esquerdo (R2 Aj.= 0.23). Conclusões – Os sintomas depressivos parecem contribuir para a perceção que as pessoas institucionalizadas têm da sua funcionalidade, mas não parecem estar associados à performance.