Activity-Based Costing and Management (ABC/M) nas 500 maiores empresas em Portugal

O ABC/M tem sido objecto, desde o seu desenvolvimento nos finais da década de 80, de uma intensa divulgação. diversos investigadores têm notado, a existência de um fosso entre a teoria e a prática (Scapens, 1994, 2006), observando que o número de implementações de sistemas ABC/M é relativamente redu...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Tomás, A. (author)
Outros Autores: Major, M. J. (author), Pinto, J. C. (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-10133
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/14337
Descrição
Resumo:O ABC/M tem sido objecto, desde o seu desenvolvimento nos finais da década de 80, de uma intensa divulgação. diversos investigadores têm notado, a existência de um fosso entre a teoria e a prática (Scapens, 1994, 2006), observando que o número de implementações de sistemas ABC/M é relativamente reduzido face à promoção que tem recebido. O presente trabalho visa analisar o grau de adopção do ABC/M entre as 500 maiores empresas não fnanceiras a operarem em Portugal, recorrendo ao questionário utilizado por Innes et al. (2000) no Reino Unido, replicado por Cotton et al. (2003) na nova Zelândia, e comparar os resultados com os obtidos por estes autores nestes países. Os resultados obtidos indicam que, 22% das grandes empresas em Portugal adoptaram o ABC/M e que 27%, ainda, admitem vir a adoptá-lo num futuro muito próximo (maioritariamente, entre 1 a 2 anos). Apesar das diversas vantagens apontadas na literatura para o ABC/M, o nível de implementação em Portugal, bem como no Reino Unido e na nova Zelândia revela-se relativamente reduzido, o que parece confirmar o argumento de que existe um desfasamento entre as técnicas prescritas nos manuais e a realidade.