| Summary: | Contexto e objetivo do estudo. O envelhecimento da popula??o tem vindo a aumentar nas ?ltimas d?cadas a n?vel mundial. Em Portugal, de acordo com o ultimo Censo da popula??o em 2011, observou-se um aumento do envelhecimento da popula??o, sendo que o ?ndice de Envelhecimento (n?mero de pessoas idosas por 100 crian?as e jovens) a n?vel nacional era de 127,8 e na regi?o Minho-Lima era de 174,2. ? neste contexto de envelhecimento que a Organiza??o Mundial de Sa?de (OMS) reconhece na Segunda Assembleia Mundial Sobre o Envelhecimento (2002a) a necessidade de tra?ar medidas para lidar com este fen?meno e construir uma sociedade para todas as idades. O envelhecimento ativo pode ser visto como um quadro de refer?ncia espec?fico para orientar as pol?ticas de sa?de e sociais e responder ? revolu??o da longevidade humana. Segundo a OMS (2002a), estar ativo significa participar a n?vel social, econ?mico, cultural e espiritual, mantendo a autonomia e independ?ncia apesar de poss?veis limita??es. Neste contexto, este estudo tem por objetivos: (1) avaliar as capacidades e necessidades das pessoas com 65+ anos a viver em casa; (2) identificar a utiliza??o e necessidade de servi?os comunit?rios, com vista a tra?ar orienta??es para as pol?ticas locais de envelhecimento ativo. M?todo. Para concretizar estes objetivos foi selecionada uma amostra de pessoas com 65+ anos, correspondentes a cerca de 3% da popula??o idosa a residir em casa de tr?s das onze freguesias do Munic?pio de Valen?a, de acordo com o Censo 2011, estratificada em termos de g?nero e idade. Na recolha de dados foi utilizado o Protocolo de Avalia??o de Necessidades Comunit?rias associadas ao Envelhecimento da Popula??o (ANCEP_GeroSOC-R; Bastos, Faria, Moreira, & Melo de Carvalho, 2013) Resultados. Em termos de caracter?sticas sociodemogr?ficas, a amostra ? constitu?da por 72 participantes, com uma m?dia de idade de 78,2 anos (dp=8,6), maioritariamente casada (52,8%) e constitu?da por mulheres (56,9%) e com escolaridade m?dia de 5 anos. Todos os participantes est?o reformados, e aquando na vida ativa eram predominantemente oper?rios/art?fices, agricultores e domesticas (59,5%). Relativamente ? avalia??o Gerontol?gica, observou-se que a maior parte dos participantes ? independente para as Atividades B?sicas da Vida Di?ria (72,2%), no entanto, nas Atividades Instrumentais da Vida Di?ria, menos de metade da amostra (40,3%) ? independente. Relativamente ?s demais capacidades observa-se que as capacidades a n?vel cognitivo e relacional v?o no sentido esperado. Em rela??o ? utiliza??o e necessidade de servi?os comunit?rios observa-se uma grande diversidade. Conclus?o. Com a realiza??o deste estudo foi poss?vel observar indicadores ao n?vel da funcionalidade das ABVD e AIVD, da cogni??o, dos recursos socio emocionais e da utiliza??o, assim como e a necessidade de alguns servi?os por parte dos idosos. Estes resultados poder?o ser uteis para orientar as pol?ticas sociais e de sa?de a n?vel local com vista ? promo??o do envelhecimento ativo.
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