O emprego das tropas paraquedistas nas guerras de África. Moçambique (1961-1974): o caso do batalhão de caçadores paraquedistas Nº31

A presente dissertação está subordinada ao tema “O Emprego das Tropas Paraquedistas nas Guerras de África. Moçambique (1961-1974): o caso do Batalhão de Caçadores Paraquedistas Nº31”. É nosso propósito caminhar na senda de resultados de consenso pessoal, através de vários depoimentos obtidos com ent...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pinto, Rui Eduardo Ferreira (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/7377
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/7377
Descrição
Resumo:A presente dissertação está subordinada ao tema “O Emprego das Tropas Paraquedistas nas Guerras de África. Moçambique (1961-1974): o caso do Batalhão de Caçadores Paraquedistas Nº31”. É nosso propósito caminhar na senda de resultados de consenso pessoal, através de vários depoimentos obtidos com entrevistas feitas a ex-combatentes, bem como à historiografia por via da leitura do acervo existente. Porventura, assim, poderemos obter um resultado mais aproximado e equilibrado daquilo a que nos propusemos efetuar. O objeto deste trabalho é, tanto quanto nos for possível, trazer à colação, algumas conclusões sobre as modalidades de atuação empregues pelas tropas paraquedistas durante a sua presença no conflito armado em Moçambique, bem como caracterizá-las. Neste caso, através do modelo empregue pelo Batalhão de Caçadores Paraquedistas Nº 31 no período compreendido entre 1961 e 1975. Quanto ao método científico utilizado para a investigação foi o método histórico onde foi considerada a pesquisa bibliográfica assim como os depoimentos orais por parte de alguns ex-militares que viveram este período na primeira pessoa integrados neste mesmo Batalhão, dando um contributo valioso para um enriquecimento factual da história. O resultado da investigação realizada permitiu-nos tirar algumas ilações capazes de nos permitir concluir que as tropas paraquedistas, com as suas características, obtiveram resultados dignos de realce em relação ao número de efetivos que possuía, ao número de operações efetuadas, ao grau de dificuldade das mesmas e ao número de baixas em combate. Estamos cientes que, apesar de todo o esforço e empenho perpetrado por Kaúlza de Arriaga no conflito armado enquanto Comandante-chefe do Teatro de Operações de Moçambique, não ter tido o seu epílogo de acordo com as suas intenções, reconheceu sempre de uma forma aberta a atuação destas tropas como uma referência enquanto elemento da sua “reserva” estratégica (…) como reforços especiais, a este ou aquele Comando de Zona ou de Sector de Operações, ou em caso de operações extraordinárias pela sua dimensão ou importância de objetivos (…)1.