Desenhar com/a madeira

Partindo da convicção que a arquitectura será sempre, na sua essência maior, a arte da construção, e que a madeira, enquanto material milenar, veicula a compreensão da evolução da própria técnica construtiva, o presente estudo procura enquadrar a competência da madeira no âmbito da arquitectura, ref...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gonçalves, José Manuel Conde (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/308
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/308
Descrição
Resumo:Partindo da convicção que a arquitectura será sempre, na sua essência maior, a arte da construção, e que a madeira, enquanto material milenar, veicula a compreensão da evolução da própria técnica construtiva, o presente estudo procura enquadrar a competência da madeira no âmbito da arquitectura, reflectindo sobre o potencial detectado desde as primeiras construções às emergentes técnicas e sistemas. Considerado o contexto português, da matéria ao produto e do material à obra, é revelada a limitação do recurso e os esforços em sentido contrário observados nas últimas décadas, reflectida a identidade da madeira na tradição construtiva portuguesa e investigados os contextos e discursos arquitectónicos experimentados nas mais recentes obras com madeira. Enfocando duas soluções de projecto com madeira, uma segundo o modelo da pré fabricação e modularidade, desígnio maior nas actuais práticas, e outra cometida à concepção individual, instiga-se o conhecimento sobre as diversas formas de aplicação e utilização da madeira na prática construtiva actual, colocando em evidência a transversalidade dos âmbitos, contextos e linguagens a que a madeira se presta e a importância do projecto arquitectónico na potenciação das especificidades que a madeira enquanto material orgânico encerra. Se legitimado o tributo da madeira na arte da construção, se assumida a emergente consciência ecológica e ainda se considerado o progresso elencado no domínio das suas capacidades construtivas e expressivas, à madeira não pode ser negado o epíteto da vanguarda.