Cidades inteligentes: uma reflexão sobre a cidade do Porto desde 1985 - contribuição da governação e das políticas públicas para a soberania do território

No século XXI a governação é um elemento central na vida dos cidadãos e no crescimento das cidades, enquanto espaço entendido como um lugar onde se concentra uma oferta diversificada de serviços (comerciais, industriais, culturais, religiosos, infraestruturas ou de consumo) e que reúne os mais diver...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Correia, Amaro Fernando da Fonseca (author)
Format: doctoralThesis
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10284/7119
Country:Portugal
Oai:oai:bdigital.ufp.pt:10284/7119
Description
Summary:No século XXI a governação é um elemento central na vida dos cidadãos e no crescimento das cidades, enquanto espaço entendido como um lugar onde se concentra uma oferta diversificada de serviços (comerciais, industriais, culturais, religiosos, infraestruturas ou de consumo) e que reúne os mais diversos fluxos e atividades humanas. Centramos a investigação no “elemento” cidade, com as suas variadas interpretações ao longo dos tempos, havendo condições expectáveis para alargar o conceito de governação e soberania às regiões e/ou áreas metropolitanas. Quanto à soberania do território a abordagem é mais abstrata, porque se refere a uma entidade, que não conhece nenhuma entidade superior na ordem externa, nem igual na ordem interna. Ora, a soberania do território tem de ser reequilibrada a este nível, já que o digital altera as relações de poder e a limitação do espaço físico confinado às fronteiras. A proposta apresentada, tem como objetivo, validar modelos de Governação em Cidades Inteligentes na aplicabilidade de políticas públicas que conduzam a um reforço da soberania do território, que passará pela criação de novas fronteiras que possibilitem aos Estados a sua reorganização em rede e que garanta ao mesmo tempo a sua sobrevivência, bem como da sua soberania. Uma oportunidade de se entender a evolução do Porto – caso de estudo – ao longo dos últimos anos na perspetiva do planeamento, da gestão demográfica e da governação, ao nível da decisão política, já que a grande aposta europeia, em cidades Smart é, e será uma “janela de oportunidades” para a regeneração da cidade, da sua renovação e até da reabilitação, pois passará por ser uma aposta capacitiva de se auto-sustentarem, aumentando as oportunidades económicas para quem vive e para quem passa pela cidade, minimizando os custos das comunicações, bem como os danos ambientais e ainda a facilidade e acesso à informação.