Summary: | Focando-se na França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido, este estudo investiga se o seguimento de estratégias de investimento lifecycle proporciona uma maior acumulação de riqueza até à idade da reforma, comparativamente a outras estratégias de investimento. De acordo com as estratégias lifecycle, a exposição dos portfolios a activos com risco diminui e a exposição a activos sem risco aumenta, à medida que a idade dos investidores avança. Verificamos também se os nossos resultados suportam dois argumentos por detrás destas estratégias. O primeiro defende que o desempenho das ações supera o das obrigações no longo prazo e o segundo afirma que o risco das ações diminui no longo prazo. Os nossos resultados demonstram que entre 1993 e 2012, um portfólio investido nos índices acionistas de referência das 5 maiores economias europeias proporcionou um maior retorno anualizado do que um portfólio investido em obrigações a 5 e 10 anos dos mesmos países. Analisando o desvio-padrão dos retornos de um portfólio investido nos índices de referência das 5 maiores economias europeias, concluímos que o risco do investimento em ações aumentou com o horizonte temporal. Finalmente, simulamos a acumulação de riqueza de cinco portfolios independentes da idade e de dois portfolios lifecycle, assumindo poupanças anuais de 1,000 euros entre 1993 e 2012. Entre os portfolios independentes da idade, aqueles que detinham mais obrigações foram aqueles que produziram retornos mais elevados. Por seu lado, à excepção do portfólio que apenas detinha obrigações, os portfolios lifecycle superaram todos os portfolios independentes da idade, até mesmo aqueles que detinham uma maior percentagem média de obrigações.
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