Resumo: | Resumo Este artigo apresenta uma breve retrospectiva da linguagem artística conhecida como site-specific; também debate questões a respeito do o uso do vídeo e a presença (ou não) do espectador nesse tipo de trabalho; e como a câmera pode ser usada como um dispositivo de mediação entre o artista e o público. São analisados alguns dos trabalhos que considerados precursores desse estilo - surgido em meados da década de 1960 - e a ideia de como a remoção ou mudança de lugar de uma obra site-specific pode transformá-la, ou ainda, alterar o seu sentido. O texto também propõe uma aproximação entre arte e antropologia ao abordar que o lugar onde o trabalho artístico é realizado não necessariamente precisa ser um espaço físico. O artigo tem como ponto de partida o pensamento de autores como Miwon Kwon, Nike Kay, Phillipe Dubois e Hal Foster.
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