Achados metálicos do Vouga e do Baixo Mondego (Centro de Portugal): contributos para a sua contextualização e interpretação

O objetivo deste texto é a apresentação do contexto físico de cinco achados ou conjuntos metálicos da bacia do Vouga e do Baixo-Mondego resultantes de trabalhos de prospeção efetuados no âmbito do projeto Enardas. Referimo-nos aos achados ou depósitos designados por Coles de Samuel e Vale Centeio, a...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Bettencourt, Ana M. S. (author)
Outros Autores: Cruz, Carlos (author), Comendador Rey, Beatriz (author), Rodrigues, Alexandre (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/45892
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/45892
Descrição
Resumo:O objetivo deste texto é a apresentação do contexto físico de cinco achados ou conjuntos metálicos da bacia do Vouga e do Baixo-Mondego resultantes de trabalhos de prospeção efetuados no âmbito do projeto Enardas. Referimo-nos aos achados ou depósitos designados por Coles de Samuel e Vale Centeio, ambos no concelho de Soure; ao de Travassos, no concelho da Mealhada e ao de Baralhas, no concelho de Vale de Cambra. No primeiro foi possível identificar o local e o contexto cultural do conjunto metálico e perceber que este correspondia a um depósito fechado; no caso de Vale Centeio foi apenas identificado, no terreno, o local genérico do achado; no caso de Travassos foi relocalizado o achado e nos casos de Baralhas foram descritos com mais acuidade os contextos físicos dos locais de achado. Apesar das particularidades todos os achados apresentam alguns denominadores comuns em termos físicos: conectam-se, direta ou indiretamente, com pequenas bacias de receção ou nascentes, com sítios relativamente depressionários e com visibilidades restritas. Apesar desta última característica, todos estes locais se vinculam com vales agrícolas que visualizam. A conjugação da localização destes achados no espaço, com a sua morfologia e as suas características técnicas possibilitam-nos algumas interpretações de ordem cultural sobre as comunidades da Idade do Bronze que as depositaram.