Summary: | Na história das instituições europeias as temáticas da Segurança e Defesa são relativamente jovens e no concreto fundamentalmente coincidentes com as três décadas que têm vindo a ser tratadas neste ciclo de conferências. Porque é que não estiveram presentes desde o início do processo europeu? Talvez por duas ordens principais de razões. Uma primeira, evidentemente ligada à natureza das correspondentes políticas. De facto e tal como a Política Externa, a Segurança e a Defesa inscrevem-se no core das soberanias e, ao tempo dos primeiros passos do processo europeu, nem os Estados europeus estavam política e psicologicamente preparados para as tratar coletivamente (a História e a memória muito viva da 2ª Guerra Mundial contribuíam para esse sentimento), nem, e pelos mesmos motivos de sensibilidade e melindre, estas áreas se mostravam possíveis de serem objeto do método relativamente “indolor” de integração funcional que os Pais Fundadores promoveram.
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