A evolução da banda das três ordens militares (1789-1826)

O estudo aborda a génese da criação e evolução do uso das insígnias de Grã-Cruz das Três Ordens Militares – de Cristo, de Avis e de Santiago da Espada, vulgarmente conhecidas por uma das suas componentes – Banda das Três Ordens, desde a sua criação em 1789, até ao final do reinado de D. João VI. Com...

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Bibliographic Details
Main Author: Bragança, José Vicente Pinheiro de Melo de, 1947- (author)
Format: article
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/5479
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/5479
Description
Summary:O estudo aborda a génese da criação e evolução do uso das insígnias de Grã-Cruz das Três Ordens Militares – de Cristo, de Avis e de Santiago da Espada, vulgarmente conhecidas por uma das suas componentes – Banda das Três Ordens, desde a sua criação em 1789, até ao final do reinado de D. João VI. Com apoio na análise, embora não exaustiva, da iconografia régia estuda-se a evolução do próprio uso destas insígnias, quer pela Rainha D. Maria I, quer por seu filho D. João, Príncipe do Brasil de 1789 até à alteração da cor da fita da ordem de Santiago em 1796 e, posteriormente a esta data, sendo o Príncipe do Brasil D. João, já Regente do Reino. Idealizada como insígnia régia a Banda das Três Ordens Militares evoluiu a partir de 1796 assumindo uma função de cariz político e diplomático ao começar a ser concedida a soberanos estrangeiros. Enunciam-se, pela primeira vez, todas as concessões feitas, com a indicação dos motivos e circunstâncias políticas que as envolveram, com especial realce para a troca de condecorações entre o Príncipe Regente e o Imperador Napoleão I, até aqui envolta em equívocos. Acresce a explicação da singularidade da Banda das Três Ordens no universo das ordens de cavalaria europeias, bem como o seu real significado do ponto de vista da Falerística.