As roças de São Tomé e Príncipe – um património da Lusofonia

Na sua génese, a palavra ´roça’ significa ´desbravar mato’, ´abrir clareiras’ ou ´terreno onde se roçou o mato’, mas existe alguma imprecisão relativamente aos fatores que determinaram a escolha deste termo para o contexto santomense. O certo é que a criação e a organização destas estruturas encontr...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pape, Duarte (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11144/2774
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ual.pt:11144/2774
Descrição
Resumo:Na sua génese, a palavra ´roça’ significa ´desbravar mato’, ´abrir clareiras’ ou ´terreno onde se roçou o mato’, mas existe alguma imprecisão relativamente aos fatores que determinaram a escolha deste termo para o contexto santomense. O certo é que a criação e a organização destas estruturas encontram paralelismos e influências nas suas congéneres de ambiente tropical, nomeadamente os engenhos de açúcar e as fazendas do Brasil e as fincas espanholas. Devido às múltiplas influências arquitetónicas as roças são muito mais do que um património de São Tomé e Príncipe, mas de toda a Lusofonia. Constituem a herança mais profunda de um povo, que importa salvaguardar e proteger, a bem da cultura lusófona e do desenvolvimento futuro do arquipélago.