Summary: | O presente estudo teve como objectivo perceber se existem diferenças ao nível do stresse entre doentes diabéticos que sofrem de complicações crónicas da doença e doentes sem diagnóstico de sequelas e proceder a uma reflexão sobre o significado de tais diferenças. Foi avaliada uma amostra de conveniência de 316 indivíduos com diabetes, dos quais 55,4% do sexo feminino; com idades compreendidas entre 16 e 84 anos (M=48,39; DP=16,90); variando o seu nível de escolaridade entre zero e 17 anos (M=6,59; DP=4,25), dos quais 59,8% sofria de complicações crónicas da doença. Os doentes com complicações crónicas da diabetes não apresentam maior stresse negativo do que os restantes doentes; contudo, apresentam menor stresse positivo na sua vida ao longo do último ano. Os resultados são discutidos à luz das perspectivas teóricas actuais, nomeadamente do papel do optimismo na hipotética relação entre percepção de stresse e complicações da diabetes.
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