Um insucesso de desfibrilhação por CDI resolvido de uma forma pouco habitual

Um Cardioversor Desfibrilhador Implantável (CDI) destina-se a detectar arritmias ventriculares potencialmente fatais e a terminá-las, quer por estimulação ventricular rápida quer através de uma descarga eléctrica. Actualmente, é uma terapia aceite na prevenção primária e secundária da morte súbita c...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, R (author)
Other Authors: Madeira, F (author), Ferreira, A (author), Antunes, S (author), Morais, C (author), Gil, VM (author)
Format: article
Language:por
Published: 2011
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.10/307
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.hff.min-saude.pt:10400.10/307
Description
Summary:Um Cardioversor Desfibrilhador Implantável (CDI) destina-se a detectar arritmias ventriculares potencialmente fatais e a terminá-las, quer por estimulação ventricular rápida quer através de uma descarga eléctrica. Actualmente, é uma terapia aceite na prevenção primária e secundária da morte súbita cardíaca. A configuração típica de um CDI é de um eléctrodo de sensing e de desfibrilhação no ventrículo direito (VD) com dois coils (um distal, no ventrículo e outro próximal, na junção da veia cava superior (VCS) com a aurícula direita) que juntamente com o gerador, forma a designada “tríade ventricular”. Esta configuração embora seja eficaz na maior parte dos doentes, não é a mais racional do ponto de vista eléctrico pois o vector de choque encontra-se deslocado anteriormente em relação à maior parte do ventrículo esquerdo (VE). Descreve-se um caso de incapacidade de desfibrilhação pelo CDI resolvido com a implantação de um eléctrodo adicional numa veia tributária do seio coronário.