Resumo: | Sendo a perfuração a primeira operação no processo de transformação, todas as etapas seguintes dependem em grande parte da maior ou menor qualidade com que é executada. Depende de vários factores entres os quais humanos e ligados ao próprio maciço, que condicionam a linearidade do furo. Para esta tese, numa primeira fase, foi feito um estudo individual aos dados recolhidos a partir de software (Dips), aos desvios ocorridos em cada furo nas duas pegas analisadas. No entanto, assim como a perfuração é apenas uma fase no processo de transformação, também cada furo analisado faz parte de um sistema maior e complexo, de que fazem parte várias componentes, em que estão incluídos não só os desvios em cada furo, como também a influência entre furos adjacentes e que condicionam largamente o resultado final do desmonte. Assim sendo, numa segunda fase deste trabalho, tentou‐se conciliar toda a informação recolhida em gráficos de dispersão e de modelação dos taludes finais bem como modelos de superfície de forma a fazer uma previsão ao resultado final após o desmonte. As consequências são demais evidentes levantando problemas técnicos e económicos sendo de prever problemas de segurança com probabilidade elevada de projecções ou, em ordem inversa, a necessidade de recorrer a fragmentação secundária de forma a que o material seja admitido no primário.
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