Educação não Presencial na EJA do Paraná em Tempos de Pandemia

O presente trabalho versa sobre a educação não presencial no estado do Paraná/BR no contexto da pandemia da Covid-19, considerando seus desdobramentos na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para isso, buscou-se refletir sobre os documentos que regem a educação não presencial no estado do Paraná e so...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lima, Francisca Vieira (author)
Other Authors: , Aldemar Balbino da Costa (author), , Cléber Lopes (author), , Sonia Maria Chaves Haracemiv (author)
Format: article
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.25755/int.21022
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/21022
Description
Summary:O presente trabalho versa sobre a educação não presencial no estado do Paraná/BR no contexto da pandemia da Covid-19, considerando seus desdobramentos na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para isso, buscou-se refletir sobre os documentos que regem a educação não presencial no estado do Paraná e sobre as contradições de sua efetivação na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, considerando a urgência de colocar em pauta a importância da EJA frente ao cenário atual. Esta pesquisa, com abordagem qualitativa e natureza documental e bibliográfica, contou com a análise crítica das Resoluções 1.016/2020 – GS/SEED, 1.522/2020 – GS/SEED e 3.817/2020 – GS/SEED que tratam de atividades escolares na forma de aulas não presenciais em decorrência da pandemia causada pela Covid-19, utilizando-se, como técnica, a análise de conteúdo de Bardin (2016). Identificaram-se fragilidades no que se refere à formação dos sujeitos envolvidos, bem como às metodologias de acesso ao ensino-aprendizagem. Depreende-se que, ao pensar na possibilidade de ensino não presencial em tempos de pandemia na EJA, é necessário avaliar de que forma ela seria desenvolvida, o que demandaria uma construção coletiva envolvendo as comunidades escolares. Além disso, a forma como foi “prescrita” a educação não presencial no Paraná deixou lacunas em relação às condições socioeconômicas, habilidades técnicas e formação tecnológica dos principais atores desse processo: educandos/as e professores/as.