Summary: | Este artigo apresenta, além de detalhes da fortuna crítica de Soror Maria de Mesquita Pimentel, algumas nuances de sua obra, Memorial da Infancia de Christo e Triumpho do divino Amor (1639), construída por esta monja que se mostra conhecedora de autores seus contemporâneos, como, por exemplo, Camões, Boscán e Garsilaso, sabendo recorrer a estas referências sem no entanto ultrapassar os códigos vigentes em torno da sua condição de mulher e religiosa, descrevendo assim o único amor que lhe seria permitido cantar, o de Cristo, e da sagrada família.
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