Resposta do castanheiro à aplicação de fertilizantes ao solo

A cultura do castanheiro está a gerar um imenso entusiasmo na região, justificado pelo elevado valor que tem sido pago pela castanha. Nos últimos anos tem-se verificado uma conjuntura favorável que leva os produtores a investirem na cultura. Na área da fertilização, tem-se assistido a um grande incr...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Azevedo, Eduardo João Vasques (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/11780
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/11780
Description
Summary:A cultura do castanheiro está a gerar um imenso entusiasmo na região, justificado pelo elevado valor que tem sido pago pela castanha. Nos últimos anos tem-se verificado uma conjuntura favorável que leva os produtores a investirem na cultura. Na área da fertilização, tem-se assistido a um grande incremento na aplicação de fertilizantes. Os produtores utilizam adubos clássicos de aplicação ao solo, mas também soluções menos comuns em culturas de sequeiro como as fertilizações foliares. O castanheiro é, contudo, uma cultura para a qual poucos estudos existem que possam auxiliar na definição de uma estratégia racional de fertilização. Na tentativa de se obter informação que possa reduzir a aleatoriedade com que se aplicam fertilizantes, foram instalados ensaios de campo na região de Bragança. Pretendeu-se avaliar a resposta da cultura à correção do pH e à ausência no plano de fertilização de cada um dos elementos azoto, fósforo, potássio ou boro. O ensaio foi instalado em junho de 2013 usando plantas recém-germinadas, com 10 a 15 cm de altura. Foi avaliado o estado nutricional das plantas através de métodos laboratoriais e de campo e medidas a altura e o diâmetro das plantas. A concentração dos nutrientes nas folhas revelou-se mais baixa em cada um dos tratamentos que tinham os nutrientes em falta no programa de fertilização. No caso do boro, as plantas do tratamento sem este nutriente apresentaram concentrações de boro nas folhas de 20,2 mg kg-1 enquanto nas modalidades com aplicação de boro as concentrações variaram de 67,2 a 79,8 mg kg-1. A altura e o diâmetro das plantas foram menores no tratamento sem boro, o que, de momento, coloca o nutriente no centro das atenções.