Mecanobiologia do osso: II. Microestrutura do osso compacto em estudos de paleodemografia.

A qualidade e quantidade de tecido ósseo depende da capacidade das suas células reconhecerem e responderem a estímulos químicos e mecânicos. O processo de remodelação óssea é coordenado pela actividade dos osteócitos, dos osteoblastos e dos osteoclastos, e funciona como base para a adaptação do esqu...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rebocho, L (author)
Other Authors: Fernandes, T (author), Reis, J (author), Potes, J (author), Pereira, A (author), Capela e Silva, F (author)
Format: article
Language:por
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10174/5767
Country:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/5767
Description
Summary:A qualidade e quantidade de tecido ósseo depende da capacidade das suas células reconhecerem e responderem a estímulos químicos e mecânicos. O processo de remodelação óssea é coordenado pela actividade dos osteócitos, dos osteoblastos e dos osteoclastos, e funciona como base para a adaptação do esqueleto a esses estímulos. A mecanobiologia do osso assenta no processo celular da mecanotransdução, em que os osteócitos, as células ósseas mais abundantes, funcionam como mecanorreceptores, estando activamente envolvidos nos processos da osteogénese e da manutenção da matriz óssea. No caso das populações antigas, o estudo dos seus esqueletos fornece dados acerca da sua demografia (ratios de idade e de sexos), saúde e bem-estar, dieta, violência, parentesco e modo de vida, ou padrões de actividade. Pretende-se com o presente trabalho evidenciar a importância da análise da microestrutura do osso compacto em paleodemografia, aplicada a estudos: de crescimento e desenvolvimento; de avaliação de processos de remodelação; e de reconstituição de padrões de actividade física/estímulos mecânicos.