Resumo: | A produção de ortomosaicos tendo como base ou fotografias aéreas obtidas de câmaras instaladas em veículos aéreos de baixo custo (conhecidos por VANT - Veículo Aéreo Não Tripulado, sigla portuguesa, UAV – Unmanned Aerial Vehicle, sigla inglesa, ou ainda por drones) ou fotografias terrestres, recorre a software de processamento que inclui diversos algoritmos com finalidades diversas. Nestes incluem-se algoritmos para realizar: i) a identificação automática de pontos homólogos em pares de fotografias, ii) a correção das distorções das lentes das câmaras fotográfica; iii) a ligação entre fotografias e iv) a homogeneização de fotografias corrigidas. Este software não exige que o utilizador tenha conhecimentos de fotogrametria. Existe inclusive software de utilização livre, sem custos. Desde que as fotografias sejam obtidas com alguns cuidados, e as entidades que desenvolvem o software divulgam uma série de regras que é necessário cumprir para realizar um levantamento fotográfico com um mínimo de qualidade, é relativamente fácil obter um ortomosaico ou uma nuvem de pontos num computador pessoal, pois o software funciona como uma “caixa preta” exigindo muito poucos conhecimentos do utilizador. Por isso é frequente que o utilizador, ao realizar o processamento, não se apercebe de algumas “particularidades” que surgem nas diversas etapas do processamento. Na comunicação são apresentadas algumas destas "particularidades" detetadas pelos autores durante a fase de produção de ortomosaicos e nuvens de pontos, informação esta que poderá ser útil quer na fase de preparação das campanhas fotográficas quer na análise dos produtos produzidos.
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