Chões de Alpompé (Vale de Figueira, Santarém): lendas e narrativas

Os trabalhos de campo realizados em 2015 e 2016 nos Chões de Alpompé permitiram recolher abundante informação sobre as suas ocupações antigas. A existência de uma Idade do Ferro, que nos momentos iniciais é de matriz orientalizante e que está materializada em materiais e também em estruturas domésti...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Arruda, Ana Margarida (author)
Outros Autores: Pereira, Carlos (author), Sousa, Elisa de (author), Pimenta, João (author), Detry, Cleia (author), Gomes, João (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10451/34995
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/34995
Descrição
Resumo:Os trabalhos de campo realizados em 2015 e 2016 nos Chões de Alpompé permitiram recolher abundante informação sobre as suas ocupações antigas. A existência de uma Idade do Ferro, que nos momentos iniciais é de matriz orientalizante e que está materializada em materiais e também em estruturas domésticas, tornou possível voltar ao debate acerca da localização de Móron, a “cidade” indígena sobre a qual Décimo Júnio Bruto instalou um acampamento em 138 a.n.e., agora com dados devidamente contextualizados. A tipologia do acampamento do Galaico pode também ser discutida tendo em consideração os dados agora obtidos, nomeadamente os que se referem à muralha de terra batida que envolve, em parte, o planalto e à estrutura negativa, de tipo “fosso”, paralela àquela detectada durante os trabalhos de campo. A sequência ocupacional do sítio e o papel que este representou durante as guerras sertorianas foram devidamente valorizados. As evidências de uma presença em época islâmica forneceram contornos mais precisos às informações textuais sobre a sua utilização como acampamento militar em meados do século XII.