Em direção ao movimento Slow City: planejamento público coletivo na sustentabilidade de um pequeno município brasileiro

Resumo Partindo do pressuposto que o movimento Slow City representa uma alternativa na mitigação de problemas socioambientais contemporâneos, o presente estudo aborda a gestão do território de forma compartilhada como proposta promissora de sustentabilidade. Seu objetivo é analisar o processo de pla...

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Bibliographic Details
Main Author: Fraga,Brendow de Oliveira (author)
Other Authors: Emmendoerfer,Magnus (author), Costa,Vânia Gonçalves (author), Paula Neto,Alcielis de (author), Silva Júnior,Alessandro Carlos da (author)
Format: article
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-30302021000100191
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S2182-30302021000100191
Description
Summary:Resumo Partindo do pressuposto que o movimento Slow City representa uma alternativa na mitigação de problemas socioambientais contemporâneos, o presente estudo aborda a gestão do território de forma compartilhada como proposta promissora de sustentabilidade. Seu objetivo é analisar o processo de planejamento para a mobilização dos diferentes atores sociais de um pequeno município brasileiro para os fins de qualificá-lo na filosofia Slow City. Desta forma, evidencia-se uma abordagem de planejamento socialmente construído com impacto na governança local. Neste caso, as noções de planejamento público, sustentabilidade e Slow City são revisadas e um estudo de caso foi aplicado. Por meio da pesquisa-ação os procedimentos de coleta de dados envolveram observações de campo, entrevistas, além de análise temática. Como principais resultados, ressalta-se o papel das instituições, técnicos, comunidade científica e população em transformação num esforço coletivo na articulação de um planejamento público inspirado no método de Planejamento Estratégico Situacional (PES). Concluiu-se que a utilização deste método ampliou as possibilidades do município em planejar suas ações a fim de se especializar como uma Slow City. Também possibilitou o maior envolvimento dos cidadãos, sobretudo, no que tange ao levantamento das informações necessárias para a elaboração de diagnósticos e na proposição de ações e compromissos futuros a serem assumidos pela cidade, como a questão da sustentabilidade e da resolução de problemas ambientais severos que assombram o entorno da comunidade local.