Summary: | Perante a insuficiente oferta face às necessidades de programas de Reabilitação Respiratória (RR), há um foco crescente na procura de modelos alternativos de reabilitação que permitam aumentar o acesso e adesão à RR. As modernas tecnologias de informação e comunicação oferecem novas opções para a prestação de cuidados de saúde especializados remotos, entre as quais se inclui a Telerreabilitação. Objetivo: Descrever o processo de implementação, condução e avaliação de um programa de Telerreabilitação Respiratória. Metodologia: Metodologia crítico- reflexiva, em que foram integrados contributos dos cinco artigos selecionados. Desenvolvimento da Reflexão: Por forma a aumentar-se o acesso e adesão à RR, impõe-se reinventar o modelo de assistência atual e de implementar soluções organizacionais inovadoras que continuem a potenciar a rentabilidade do investimento na reabilitação respiratória. A Telerreabilitação oferece uma oportunidade para melhorar a eficiência, acesso e entrega dos cuidados de reabilitação e tem demonstrado ser uma alternativa viável segura e eficaz para a continuidade de cuidados de doentes que não têm acesso a serviços de saúde presenciais, especialmente em doentes com necessidades de reabilitação em ambulatório. Promove uma abordagem de gestão ativa transferindo maior responsabilização para o paciente, tornando-o responsável pelo seu processo de reabilitação. O doentes é um participante ativo no processo de recuperação e desenvolve maior controlo na gestão da sua condição de saúde. Conclusão: A Telerreabilitação como ferramenta inovadora e promissora da prática digital pode ser aliada fundamental na implementação de programas de reabilitação respiratória, não só em momentos de suspensão de atividade assistencial presencial, mas também de forma a melhorar o acesso a cuidados de saúde diferenciados e a gestão dos recursos de saúde.
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