The paradox of corporate entrepreneurship as an investment for protean and boundaryless careers

A carreira proteana/sem fronteiras (boundaryless) tem sido progressivamente vista como uma tendência futura que aporta efeitos positivos para organizações dinâmicas num mercado global. No entanto, também se traduz numa maior dificuldade em reter talentos, dada a sua procura constante de novidade (Se...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos, Débora Neves (author)
Formato: masterThesis
Idioma:eng
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/11279
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/11279
Descrição
Resumo:A carreira proteana/sem fronteiras (boundaryless) tem sido progressivamente vista como uma tendência futura que aporta efeitos positivos para organizações dinâmicas num mercado global. No entanto, também se traduz numa maior dificuldade em reter talentos, dada a sua procura constante de novidade (Segers et al., 2008). Não é possível para as organizações oferecer permanentemente novidade para todos, existindo sempre um custo de oportunidade neste cenário. O empreendedorismo corporativo (ou intraempreendedorismo) contudo proporciona renovação, inovação e criatividade na organização, proporcionando internamente os desafios que indivíduos orientados para a carreira proteana/aberta apenas poderiam encontrar fora das fronteiras organizacionais. Embora seja correntemente assumido (Zaleska & Menezes, 2009), ainda é pouco claro que a carreira proteana e sem fronteiras diminua o compromisso organizacional. Çakmak-Otluoglu (2012) encontrou um efeito de interação negativo entre a carreira proteana/sem fronteiras e o apoio do supervisor na previsão do compromisso normativo e afetivo, mas nenhuma pesquisa estudou o possível papel moderador do empreendedorismo corporativo. Com uma amostra de 165 indivíduos, este estudo testa até que ponto o empreendedorismo corporativo pode inverter ou anular a relação negativa entre a carreira proteana/sem fronteiras e o compromisso organizacional. Os resultados evidenciam um efeito de moderação em que altos níveis de empreendedorismo dentro das organizações, intensificam a relação negativa entre as atitudes de carreira proteana/sem fronteiras e o compromisso organizacional. Dessa forma, apesar da investigação e literatura assumirem o contrário, o empreendedorismo corporativo parece agir mais como um potenciador da mobilidade externa do que um fator de retenção de talentos.