Summary: | A imagem da mulher muçulmana “oprimida” e “submissa” é, sem dúvida, o que vem à mente dos não-muçulmanos, perante o cenário retratado pelos meios de comunicação sobre os radicalismos islâmicos. Entretanto, a mulher muçulmana, disposta a acabar com essa imagem, principalmente no que refere-se ao seu espaço público, torna-se sujeito histórico e propõe a desconstrução dessa imagem reivindicando os seus direitos. E é nesse cenário que algumas brasileiras e portuguesas inseriram-se. Portanto, a comunicação que proponho irá tratar dessas “convertidas” bem como dos dilemas, lutas e conquistas envolvendo não somente essas mulheres mas também as “nascidas” muçulmanas dentro dos meus campos de investigação, Brasil e Portugal, relativamente ao feminino no Islã. Muslim woman as "oppressed" and "submissive" is undoubtedly what comes to the non-Muslims minds when the media shows about the Islamic radicalism. However, the Muslim woman, ready to dismiss that image, especially regarding to its public space, become a historical subject proposing the deconstruction of the image claiming their rights. It is in this scenery that some Brazilians and Portuguese inserted himself. Therefore, the following communication addresses these conversions as well as its dilemmas, struggles and achievements involving not only women “converted” but also women “born” Muslim within my research fieldwork, Brazil and Portugal, in relation to female in Islam.
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