Resumo: | A Sociedade da Informação exige cada vez mais indivíduos com capacidade e espírito empreendedor. Embora seja visto como uma resposta ao problema do desemprego através da promoção do auto-emprego, o empreendedorismo deve assumir uma semântica mais abrangente. Não basta correr o risco e criar empresas, é necessário procurar fazê-lo com responsabilidade, competência e excelência. Mas, essa atitude empreendedora não é apenas apanágio dos gestores ou empresários, terá de ser também uma necessidade dos trabalhadores e dos cidadãos em geral. Em conformidade com a Estratégia de Lisboa, a Europa deverá privilegiar o conhecimento e a inovação. A promoção de uma cultura mais empreendedora, a desenvolver nos jovens desde o ensino escolar, constitui uma parte significativa deste esforço. Estará a Escola, nos seus diversos níveis de ensino, ciente desta realidade? Favorecerão os currículos actuais a aquisição de competências no âmbito do empreendedorismo? Estarão os professores conscientes destes novos desafios? Sem pretender dar respostas concludentes, estas são algumas das questões que serão abordadas neste artigo, para além de referir e discutir alguns dos projectos, medidas, incentivos e políticas mais relevantes no âmbito da promoção da inovação e do fomento ao empreendedorismo, quer a nível nacional, quer a nível europeu. Neste sentido, será atribuído especial destaque à promoção do empreendedorismo na Escola.
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