O seguro social obrigatório em Portugal (1919-1928): acção e limites de um Estado previdente

Este artigo analisa a experiência de criação e desenvolvimento do sistema de seguros sociais obrigatórios ao longo da I República, ensaiando uma explicação para as razões do relativo fracasso desta iniciativa. Toma como referência central a actividade da instituição responsável pela concretização de...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Cardoso,José Luís (author)
Outros Autores: Rocha,Maria Manuela (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2009
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732009000300001
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0003-25732009000300001
Descrição
Resumo:Este artigo analisa a experiência de criação e desenvolvimento do sistema de seguros sociais obrigatórios ao longo da I República, ensaiando uma explicação para as razões do relativo fracasso desta iniciativa. Toma como referência central a actividade da instituição responsável pela concretização deste novo sistema de previdência social, assim como o ambicioso enquadramento legal produzido, destacando o papel do legado mutualista na construção do sistema de seguros sociais da I República. Procura ainda analisar a oposição política movida pelos ideólogos do regime de previdência social da fase inicial do Estado Novo (década de 30) e discutir em que medida se mantiveram os motivos responsáveis pelo reconhecido fracasso da experiência dos seguros obrigatórios.