Resumo: | Em Portugal, como em outros países da União Europeia, o envelhecimento da população é uma realidade e o resultado da aplicação das políticas que deram origem à melhoria das condições de vida e também das introdução das novas tecnologias da saúde. De acordo com o Eurostat, enquanto a população de 65 ou mais anos cresceu substancialmente, a população com menos de 15 anos de idade sofreu, em igual período, um decréscimo, tendo existido, portanto, um fenómeno de duplo envelhecimento demográfico. A Europa será, a médio prazo, um continente de “velhos”. Em Portugal estima-se que a prevalência da hipertensão arterial é de 36% e a diabetes é de 10% na mesma na faixa etária [25-74]. Estas doenças para além de prevalentes são, também, importantes fatores de risco para outras doenças crónicas. De 2007 a 2011, mais de metade dos óbitos resultaram de doenças do aparelho circulatório e de tumores, que em 2011 representaram, respetivamente, 30,8% e 25,3% dos óbitos. Os custos poderão suplantar nos próximos anos cerca de 60-80% da despesa global com saúde.
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