Consenso AURORA: risco cardiovascular na pessoa com diabetes mellitus tipo 2

Objetivo: Desenvolver um documento de consenso orientado para a prática clínica no contexto da medicina geral e familiar relativamente à gestão farmacológica do risco cardiovascular na pessoa com diabetes mellitus tipo 2. Métodos: Foi reunido um painel de seis especialistas em medicina geral e famil...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Maricoto,Tiago (author)
Outros Autores: Antunes,José Pedro (author), Pereira,Manuel Rodrigues (author), Corte-Real,Susana (author), Taveira-Gomes,Tiago (author), Nobre,João Pedro (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732020000300007
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S2182-51732020000300007
Descrição
Resumo:Objetivo: Desenvolver um documento de consenso orientado para a prática clínica no contexto da medicina geral e familiar relativamente à gestão farmacológica do risco cardiovascular na pessoa com diabetes mellitus tipo 2. Métodos: Foi reunido um painel de seis especialistas em medicina geral e familiar que desenvolveu uma revisão bibliográfica não sistemática de recomendações clínicas, meta-análises e estudos originais e de revisão relativos ao controlo dos principais parâmetros de risco cardiovascular no adulto com diabetes mellitus tipo 2. Foi analisada e debatida de modo exaustivo a evidência identificada que foi posteriormente sumarizada num conjunto de recomendações práticas. Resultados: Foram identificadas 23 fontes bibliográficas, entre recomendações clínicas, estudos originais, meta-análises e estudos secundários com base nos quais se elaboraram 13 recomendações relativas à terapêutica com antidiabéticos, cinco recomendações relativas à terapêutica com anti-hipertensores, cinco recomendações relativas à terapêutica antidislipidémica e 10 recomendações relativas à terapêutica com antiagregantes plaquetários. Conclusão: A gestão do risco cardiovascular e da insuficiência cardíaca na pessoa com diabetes mellitus tipo 2 constitui um exercício clínico desafiante que requer uma análise holística e individualizada de cada pessoa. Novas armas farmacológicas estão agora disponíveis e devem ser utilizadas de forma incisiva para garantir um controlo adequado da glicemia e dos fatores de risco cardiovascular, minimizando a morbimortalidade inerente às complicações da diabetes mellitus tipo 2.