Vinculação e auto-conceito em sujeitos toxicodependentes residentes em comunidades terapêuticas

Problema: Os toxicodependentes têm muitas vezes vinculações inseguras e um auto-conceito baixo, o que pode ser visto como um factor de risco na génese de manutenção e recaídas da toxicodependência. Objectivo: Este estudo pretende perceber se existe relação entre a vinculação e o auto-conceito e a ev...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Ramalho, Ana Filipa Avelino (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.12/4065
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ispa.pt:10400.12/4065
Descrição
Resumo:Problema: Os toxicodependentes têm muitas vezes vinculações inseguras e um auto-conceito baixo, o que pode ser visto como um factor de risco na génese de manutenção e recaídas da toxicodependência. Objectivo: Este estudo pretende perceber se existe relação entre a vinculação e o auto-conceito e a evolução dos mesmos ao longo do tratamento de sujeitos toxicodependentes. Método: Estudo correlacional transversal, que usou uma amostra de 65 sujeitos, recolhida em três comunidades terapêuticas diferentes (uma localizada na margem Sul, outra em Lisboa e outra nos arredores de Lisboa). Foi aplicada a Escala de Vinculação do Adulto, de Canavarro, M. C., Dias, P., Lima, V., 2006, e o Inventário Clínico do Auto-Conceito, de Serra, A. V., 1985. Os resultados mostram que existe uma relação significativa entre vinculação e auto-conceito. Estas variáveis não apresentam correlação com o número de dias do tratamento nas comunidades terapêuticas, mas a correlação entre as mesmas torna-se mais forte com mais tempo de tratamento.