Medicinas complementares e alternativas: uma reflexão sobre definições, designações, e demarcações sociais
O termo “medicinas complementares e alternativas” (MCA), não sendo o único, tem sido frequentemente usado para designar um conjunto de medicinas, terapias ou práticas terapêuticas que têm em comum o facto de, nas sociedades ocidentais contemporâneas, se situarem à margem da chamada medicina convenci...
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | article |
Idioma: | por |
Publicado em: |
2020
|
Assuntos: | |
Texto completo: | https://doi.org/10.7458/SPP20209314996 |
País: | Portugal |
Oai: | oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/14996 |
Resumo: | O termo “medicinas complementares e alternativas” (MCA), não sendo o único, tem sido frequentemente usado para designar um conjunto de medicinas, terapias ou práticas terapêuticas que têm em comum o facto de, nas sociedades ocidentais contemporâneas, se situarem à margem da chamada medicina convencional e de gozarem de visibilidade social crescente. A pretexto da necessidade de delimitação do campo das MCA, e a partir de uma revisão bibliográfica dos estudos sobre o fenómeno, neste artigo procede-se a uma reflexão sociológica sobre as classificações sociais, organizada em torno de três eixos: (i) definições — o que cabe nas MCA; (ii) designações — o significado dos termos utilizados; (iii) demarcações — as fronteiras estabelecidas com outras práticas terapêuticas. |
---|