Murtosa : variações tipológicas

Este trabalho procura apresentar e por sua vez defender, a noção de casa típica de um local em Portugal, enquanto obra de carácter singular, numa vasta amplitude de exemplos. Visto que para nós, o conceito de casa, é algo presente e reconhecível, enquanto lar e abrigo, a sua variação tipológica pode...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Coelho, Rui Pedro da Fonseca (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/3453
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3453
Descrição
Resumo:Este trabalho procura apresentar e por sua vez defender, a noção de casa típica de um local em Portugal, enquanto obra de carácter singular, numa vasta amplitude de exemplos. Visto que para nós, o conceito de casa, é algo presente e reconhecível, enquanto lar e abrigo, a sua variação tipológica pode ser defendida como algo inesgotável, devido às diferenças projectuais existentes de casa para casa, ou então como sendo limitada, pois consegue encerrar sempre os mesmos espaços, como uma cozinha, uma sala, um quarto ou um quarto de banho. Apesar disso, é possível inserir cada edifício numa família de objectos, normalmente definida por uma solução formal e/ou dimensão cronológica a que lhe surge associada, rejeitando-se a noção de que todas as casas, incluindo as portuguesas, são completamente distintas. Para estudar este tema, é então fundamental perceber a sua abrangência histórico-social no panorama arquitectónico português. Pretende-se estabelecer uma contextualização sumária da arquitectura e da casa portuguesa na século XIX, como forma de defender a existência de uma casa típica. Existe também a necessidade de uma contextualização conceptual, procurando clarificar um pouco do campo teórico ou o "estado da arte" em torno deste trabalho, definindo a noção de tipo. Tendo em conta o estudo efectuado para fundamentar os aspectos teóricos/conceptuais e os aspectos históricos, a tipologia em estudo, e as suas mutações permitem compreender a génese dessa tipicidade, formalizando o contentor exterior do edifício e/ou na sua espacialidade interior, percebendo as implicações que essas traduzem na forma em como estas casas são habitadas.