Resumo: | O artigo retoma o conceito de «maximalidade tecnológica» formulado por Robert McGinn, apresentando vários exemplos das diversas modalidades da maximalidade tecnológica contemporânea. Demonstra-se que os «efeitos de agregação» de tecnologias supostamente «leves», «suaves» ou «minimalistas» (como potencialmente a nanotecnologia) podem reproduzir os mesmos impactos nocivos sobre o ambiente e as relações sociais. Refere-se a dinâmica dos bens posicionais, intimamente ligada aos processos sócio-técnicos focados no texto, e a inflação dos direitos, com a extensão da linguagem pessoalizante ou animista aos objectos técnicos.
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