Avaliação da qualidade das escolas alentejanas: o desafio da auto-avaliação

A avaliação da qualidade das organizações escolares está cada vez mais presente na agenda política, constituindo-se como uma prática fundamental tendente à elevação dos processos e dos resultados a níveis de excelência. Confrontadas com a necessidade de darem resposta à avaliação externa por parte d...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fialho, Isabel (author)
Outros Autores: Saragoça, José (author), Silva, Carlos (author), Fialho, José (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10174/8156
País:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/8156
Descrição
Resumo:A avaliação da qualidade das organizações escolares está cada vez mais presente na agenda política, constituindo-se como uma prática fundamental tendente à elevação dos processos e dos resultados a níveis de excelência. Confrontadas com a necessidade de darem resposta à avaliação externa por parte dos serviços desconcentrados do Ministério da Educação, as escolas confrontam-se com o desafio de desenvolverem as suas capacidades de auto-regulação e melhoria, concretizável através duma prática sistémica, sistemática e participada de avaliação interna e externa dos processos e dos resultados, orientada para garantir a sustentabilidade do progresso. Se, por um lado, governos e comunidade científica reconhecem que a avaliação de escolas constitui um dos meios privilegiados para garantir a qualidade da educação (Azevedo, 2006), por outro, os discursos científicos e os normativos denunciam a ausência de uma avaliação rigorosa da qualidade da educação escolar. Nesta comunicação, partimos da análise dos relatórios da Avaliação Externa das Escolas realizadas no Alentejo no quadriénio 2006/2010 para proceder a uma reflexão centrada nos domínios e factores em que estas apresentaram maior debilidade. Uma vez contextualizado o surgimento e a evolução das práticas e modelos de avaliação da qualidade nas organizações escolares, procuraremos, a partir da discussão de perspectivas teóricas e da reflexão sobre experiências vividas na avaliação de escolas alentejanas, problematizar os desafios com que se defrontam os órgãos de gestão das escolas neste domínio e equacionar modalidades de acção facilitadoras de uma resposta de excelência aos desafios de auto-regulação da qualidade nas escolas.