Resumo: | Enquadramento: A gravidez é caracterizada por várias transformações na vida da mulher/casal decorrentes de alterações fisiológicas, psicológicas, sociais, entre outras, com impacto no dominio afetivo e vivência da sexualidade. Ao enfermeiro, enquanto educador para a saúde, é reservado um papel de capacitação da mulher/casal na vivência da sua sexualidade. Objetivo: Compreender a evidência sobre a sexualidade da mulher/casal durante a gravidez. Metodologia: Foi efetuada uma revisão integrativa da literatura sobre a relação entre as transformações da gravidez e a sexualidade da grávida/casal. Os estudos integrantes foram pesquisados nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO e Google elaborados entre 2010 e 2017. Selecionaram-se 25 artigos que obedeceram aos critérios de inclusão deste estudo. Resultados: Da análise efetuada emergiram três grades categorias: Adaptação física do organismo materno à gravidez; Adaptação psicológica à gravidez; e Adaptação da sexualidade à gravidez. Nesta última categoria emergem a frequência sexual, a relação conjugal, a posição sexual, e com maior destaque os fatores que interferem no relacionamento sexual dos quais se realçam o desejo sexual, o autoconceito particularmente no que se refere à autoimagem, o medo de causar dano ao bebé, e a dor. Em alguns estudos o enfermeiro assume um papel importante na capacitação da mulher/casal, fornecendo informação e orientação, para que experienciem a gravidez de forma única e especial. Conclusão: A forma como o casal encara a sexualidade durante a gravidez decorre de múltiplas adaptações. A partilha mútua facilita a gestão das emoções que surgem com as alterações características da gravidez, seja a nível físico, emocional, social ou sexual. O enfermeiro, pela sua relação privilegiada com a grávida/casal, pode capacitá-la(os) para comportamentos de saúde e bem-estar. Palavras-chave: Gravidez, Sexualidade, Vivências.
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