Summary: | A utilização de robots suscita um grande interesse por parte dos alunos. Para além do fator motivacional, a sua programação promove o desenvolvimento do pensamento computacional, indissociável da resolução de problemas. Se as atividades de programação forem enquadradas por tarefas ricas e desafiadoras, o mais abertas e complexas possível, desenvolvem a capacidade de formular e testar conjeturas, de encontrar padrões, de generalizar, … Se forem enquadradas por tarefas que evidenciem e estabeleçam conexões entre diversas áreas curriculares, ainda permitem a interdisciplinaridade, a construção de uma visão holística de fenómenos e o desenvolvimento de competências que vão muito para além do somatório das que se podem afetar a cada uma dessas áreas. Se desenvolvidas em grupos e o mais heterogéneos possível, ainda desenvolvem a comunicação, a capacidade de trabalhar em grupo, a inclusão! As atividades de programação, envolvendo objetos físicos, ainda estão ao alcance dos mais novos. Assim, pode-se trabalhar para o sucesso educativo, desde a mais tenra idade! Este foi o mote e as conclusões a que se chegou no âmbito do projeto internacional TangIn. Tirando partido de robots como o Mi-GO, no workshop em causa, propusemo-nos a explorar algumas das tarefas desenvolvidas no âmbito do referido Projeto que articulam diversas disciplinas curriculares. E desenhar outras que vão ao encontro do interesse e necessidades dos participantes.
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