Resumo: | As infeções vasculares protésicas continuam a ser um desafio médico complexo. A evolução da flora hospitalar e o desenvolvimento da cirurgia vascular têm contribuído para uma mudança na realidade das infeções protésicas, tornando imperativo conhecer o contexto microbiológico atual destas infeções para o seu adequado tratamento. Estas infeções dependem de fatores endógenos e exógenos e variam consoante o tempo de apresentação, localização da prótese vascular e ambiente microbiológico do doente. A morbimortalidade associada a este diagnóstico é elevada e o tratamento deve ser adaptado ao doente em questão, sendo necessário conhecer o microrganismo e as várias possibilidades de tratamento existentes. O conhecimento dos fatores predisponentes da infeção protésica vascular, o seu reconhecimento precoce e prevenção deve ser realizada em todos os doentes e num contexto de cuidados de saúde multidisciplinares.
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