Resumo: | Objetivo: Analisar o comprometimento organizacional dos profissionais das Unidades de Saúde Familiar (USF) tendo em conta os diferentes níveis remuneratórios (modelo A e modelo B) bem como a relação entre as variáveis sociodemográficas e o comprometimento organizacional. Metodologia: Após a revisão da literatura, foi realizado um estudo de caso suportado pela análise documental e pelo inquérito por questionário referente ao modelo de Meyer e Allen (1991, 1997), adaptado à realidade portuguesa por Nascimento, Lopes e Salgueiro (2008), administrado a uma amostra de 55 profissionais. Resultados: Os resultados encontram-se, globalmente, de acordo com alguns estudos empíricos, permitindo concluir que os profissionais das USF apresentam elevados níveis de comprometimento organizacional, sendo os profissionais das USF modelo B os que revelam possuir níveis superiores de comprometimento. Limitações da investigação: A reduzida amostra por conveniência e a aplicação de uma única fonte de recolha de informação junto dos profissionais – inquérito por questionário – o que limita a dialética de confronto das suas opiniões sobre o comprometimento organizacional. Implicações práticas: Em termos práticos permite apoiar a conceção de sistemas de trabalho com enfoque em práticas de comprometimento organizacional, com vista à maximização da performance individual e organizacional. Originalidade e valor: O seu principal contributo e valor consiste em aprofundar a compreensão e o interesse pela análise do comprometimento num novo modelo organizacional (USF), em afirmação e expansão, potencializando estudos futuros num setor cada vez mais dinâmico e competitivo.
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