A documentação de coleções de fita magnética

Em Portugal, nos anos 40, a fita magnética analógica é implementada como meio de gravação e armazenamento sonoro. A quantidade de acervos de fita magnética que documenta momentos históricos, políticos, artísticos e sociais é extensa. Este suporte é instável e necessita de cuidados específicos de pre...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Magalhães, Ana Filipa Gonçalves (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://www.musicologiacriativa.com/actasiiieijm
Country:Portugal
Oai:oai:run.unl.pt:10362/21275
Description
Summary:Em Portugal, nos anos 40, a fita magnética analógica é implementada como meio de gravação e armazenamento sonoro. A quantidade de acervos de fita magnética que documenta momentos históricos, políticos, artísticos e sociais é extensa. Este suporte é instável e necessita de cuidados específicos de preservação. O presente artigo procura refletir sobre as metodologias de documentação usadas na preservação da fita magnética com base na coleção de Constança Capdeville, uma figura extremamente relevante da música contemporânea portuguesa a partir da segunda metade do século XX. A maioria das suas composições compreende performances ao vivo com instrumentos acústicos e gravações em suporte magnético. Na ausência dessas fitas e de outra documentação complementar, torna-se difícil a performance destas obras. Este artigo é a primeira abordagem científica, técnica e musicológica às obras de música mista, com registo áudio em fita magnética, e visa evidenciar uma lacuna relativamente à preservação do nosso património sonoro.