Resumo: | A relação entre a atividade física e o declínio cognitivo é um tema que tem vindo a ser alvo de diversos estudos na área da psicologia e da atividade física. Com o avançar da idade verificam-se diversas alterações, quer a nível físico, quer a nível cognitivo, sendo por vezes mais evidentes após a entrada das pessoas idosas em situações de institucionalização. O presente estudo pretende compreender se, a nível institucional, as pessoas idosas com níveis cognitivos mais elevados também obtêm resultados mais elevados na prática de exercício físico. Optou-se por um estudo descritivo-correlacional, com recurso a técnicas de análise quantitativa para correlações e comparações entre as as variáveis, e qualitativa para a análise de conteúdo. A amostra compreende 65 pessoas que frequentam a resposta social de Centro de Dia do distrito de Aveiro, com idades compreendidas entre 65 e 98 anos. As variáveis analisadas foram as seguintes: sexo, idade, escolaridade, valores cognitivos, valores da marcha, declínio cognitivo. Para a recolha de dados optou-se por uma entrevista semi-estruturada realizada a 18 dos 65 idosos, pelo questionário Mini Mental State Examination para a avaliação cognitiva e pelo teste andar 6 minutos das Baterias de Fullerton. Os dados estatísticos foram analisados em termos de estatistica descritiva e correlacional. Os resultados do estudo demonstram que para as pessoas que participaram no estudo, a prática de exercício não era um acto comum antes da reforma. Também não se verificou uma relação entre os valores do MMSE e os valores obtidos ne teste “andar 6 minutos”. .
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