| Summary: | A presente Dissertação visa analisar o contributo de Antonio Vivaldi (1678-1741) para o desenvolvimento técnico e interpretativo do fagote, uma vez que, até à época, nenhum outro compositor havia escrito tão ferverosamente para o instrumento. Para tal, partiu-se do estudo da biografia e da obra de Vivaldi, contextualizando-a na cidade de Veneza e, posteriormente, procurou-se compreender as principais características do período em que o compositor esteve inserido: o Barroco. De seguida, explorou-se a obra para fagote, tentando entender qual o motivo que conduziu Vivaldi ao interesse pelo instrumento, que, naquele período, passava por uma fase de declínio. Verificada a carência de fontes e documentos acerca do tema em análise, tentou-se recolher a opinião de fagotistas experientes no âmbito da música deste período e do fagote barroco; desta forma, foi elaborado um guião de entrevista semiestruturado que foi, posteriormente, enviado a Alberto Grazzi, Donna Agrell e Carlo Colombo. Com base nos dados recolhidos, completou-se a informação analisada. Finalmente, foram utilizadas e comparadas as performances de Klaus Thunemann e Sergio Azzolini, partindo das gravações de ambos do Concerto em Sol Maior, RV 493, para fagote, orquestra de cordas e baixo-contínuo de Antonio Vivaldi, por forma a sistematizar e analisar as diferenças interpretativas entre ambas as gravações.
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