Summary: | Na era da globalização e da afirmação inequívoca da importância do Desenvolvimento Sustentável, focados nos variados fóruns internacionais, suscitam-se diversas questões em torno da participação colectiva em matéria de Desenvolvimento Regional; designadamente quanto à importância do “Terceiro Sector” para reforçar o capital social e espessura institucional dos territórios mais expostos à desindustrialização por falta de competitividade externa, num esforço de mobilização da Sociedade Civil para vencer desafios comprometedores do bem-estar social das gerações vindouras. No presente artigo explica-se porque o empreendedorismo social poderá contrariar a lógica dualista de competitividade regional inerente ao paradigma da “Economia do Conhecimento”, sendo esta potenciadora de um conflito entre eficiência e equidade (social e territorial) pelo risco de polarização geográfica do capital humano e da inovação que lhe está associado, inibindo o potencial endógeno de crescimento da produção, do rendimento e do emprego das regiões depauperadas.
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