Os impostos diferidos no balanço: estudo de caso

Este estudo desenvolve-se em tomo da problemática dos Impostos Diferidos (10), mais concretamente no "como" e "porquê" dos ID no balanço. O reconhecimento de ID faz-se depender do tipo de relação entre contabilidade e fiscalidade, mais concretamente da influência desta no momento...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pires, Amélia M.M. (author)
Outros Autores: Rodrigues, Fernando J.P.A. (author), Lopes, Magui (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/17005
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/17005
Descrição
Resumo:Este estudo desenvolve-se em tomo da problemática dos Impostos Diferidos (10), mais concretamente no "como" e "porquê" dos ID no balanço. O reconhecimento de ID faz-se depender do tipo de relação entre contabilidade e fiscalidade, mais concretamente da influência desta no momento da definição e seleção das políticas contabilísticas, pelo que a resposta ao porquê dos ID carece ser estuda numa dupla perspetiva, a normativa e a empírica. A investigação foi delineada a partir de um estudo de caso do tipo descritivo e explicativo, com base num conjunto de empresas especialmente selecionadas. O trabalho realizado permitiu concluir que os ID são justificados pêlos diferentes objetivos da contabilidade e fiscalidade e que os ID potencialmente identificados são em número muito superior aos efetivamente reconhecidos. Das empresas analisadas apenas sete reconheceram, no período observado, ID no balanço e destes, os Passivos por Impostos Diferidos (PID) surgem em maior número e com um peso relativo significativamente maior comparativamente aos Ativos por Impostos Diferidos (AID). Relativamente às razões que os originaram, os resultados mostram que os PID são justificados pêlos subsídios ao investimento e excedentes de revalorização enquanto os AID com prejuízos fiscais reportáveis, ajustamentos de transição de normativo e imparidades em clientes e inventários.