Os efeitos do treino de natação no arrasto hidrodinâmico activo

A força de arrasto hidrodinâmico (D) que se opõe ao deslocamento do nadador tem sido alvo de estudo em natação pura desportiva (NPD), como forma de compreender o factor limitativo de D durante o nado, podendo ser determinada através de duas grandes categorias: arrasto passivo (Dp) e arrasto activo (...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Figueiredo, Maria Catarina de Sá (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.6/1936
Country:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1936
Description
Summary:A força de arrasto hidrodinâmico (D) que se opõe ao deslocamento do nadador tem sido alvo de estudo em natação pura desportiva (NPD), como forma de compreender o factor limitativo de D durante o nado, podendo ser determinada através de duas grandes categorias: arrasto passivo (Dp) e arrasto activo (Da). O objectivo deste estudo consistiu em avaliar a influência de oito semanas de treino no Da, em nadadores Infantis de ambos os sexos.Participaram no estudo 20 nadadores do escalão de Infantis, 8 do sexo feminino e 12 do sexo masculino. O Da foi determinado em dois momentos diferentes: no inicio da época e após 8 semanas de treino. A velocidade máxima alcançada em 13m de nado puro, o Da e o coeficiente de arrasto activo (CDa) foram determinados através do método descrito por Kolmogorov e Duplishcheva (1992), designado por técnica do corpo hidrodinâmico adicional ou método de perturbação da velocidade, sendo baseado no princípio da conservação da potência mecânica propulsiva máxima do nadador. Os resultados obtidos permitiram concluir que: i) a velocidade aumentou nas raparigas e nos rapazes; ii) o Da e o CDa diminuíram nas raparigas e nos rapazes, contudo não foram encontradas diferenças significativas. Assim, 8 semanas de treino podem não ser suficientes para uma melhoria significativa da técnica de nado, neste universo de nadadores.