Treino de memória em idosos institucionalizados

Com o incremento da população idosa nas sociedades atuais, torna-se premente a busca e definição de estratégias de envelhecimento ativo, visando o aumento de uma maior qualidade de vida, ao longo da velhice. A estimulação cognitiva constitui uma mais-valia neste âmbito, uma vez que estudos documenta...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Meireles, Cláudia Marisa Martins (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/11583
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/11583
Descrição
Resumo:Com o incremento da população idosa nas sociedades atuais, torna-se premente a busca e definição de estratégias de envelhecimento ativo, visando o aumento de uma maior qualidade de vida, ao longo da velhice. A estimulação cognitiva constitui uma mais-valia neste âmbito, uma vez que estudos documentam o declínio das capacidades cognitivas em idosos de idades avançadas. No entanto, como referido no enquadramento teórico, existem inúmeras evidências científicas de plasticidade cerebral, as quais fundamentam a intervenção cognitiva através de um programa de estimulação cognitiva (PEC). Assim, o presente estudo tem como objetivos: verificar os efeitos do programa de treino do Ryuta Kawashima em idosos institucionalizados; contribuir para a prevenção de situações de demência e promover o envelhecimento ativo. Para a sua conceção recorreu-se a um estudo longitudinal exploratório e descritivo, tendo sido levado a cabo numa Instituição de Solidariedade Social (Centro Social e Paroquial de Santo António-Coelhoso). Neste estudo participaram 14 indivíduos. Estiveram sujeitos à aplicação do Mini Mental State Exam (MMSE), a um questionário sociodemográfico e à aplicação do Programa de treino, com uma durabilidade de 60 dias. Devido à heterogeneidade da amostra, ao baixo número de participantes e à falta de sistematização do programa, os resultados tornaram-se inconclusivos, não havendo, assim, nenhum padrão de evolução ou diminuição por parte dos participantes. Tomando como tipos os resultados dos individuos 31, 32, 35 e 37 os valores (Wilcoxon/ Kruskai-Wallis Tests (Runk Sums)), Prob > IZI e Prob > ChiSq < 0.0001* confirmam que os valores da fase A e B são significativamente diferentes no individuo 31, para o individuo 35 (0.0036*) os valores são mais baixos, mesmo assim aceita-se que as duas fases são significativamente diferentes. Para o individuo 37 os valores são idênticos (0.0075* e 0.0074*) aceitando-se ainda que A e B são diferentes, acontecendo o mesmo para o 32.