Prédios/Montes: Autorretrato Enquanto Confinado

O presente relatório descreve o processo criativo do filme Prédios/Montes, desde a ideia inicial à montagem final. Numa primeira parte, dou especial atenção à ideia e ao contexto em que esta nasceu ou, melhor, desvendo a necessidade de onde esta surgiu. Seguidamente, exploro o trabalho de retratista...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Abreu, Rúben Sevivas (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.6/11254
País:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/11254
Descrição
Resumo:O presente relatório descreve o processo criativo do filme Prédios/Montes, desde a ideia inicial à montagem final. Numa primeira parte, dou especial atenção à ideia e ao contexto em que esta nasceu ou, melhor, desvendo a necessidade de onde esta surgiu. Seguidamente, exploro o trabalho de retratista que adotei, transformando o filme num possível autorretrato, desse modo expondo alguns conceitos da História da Arte, em particular da história do autorretrato, bem como a da conceção de um retrato, partindo dos ensinamentos de Francisco de Holanda. Estabelecida a relação entre a ideia, o autor e a sua subsequente autorrepresentação, questiono-me em seguida acerca da relação entre autor e espectador e, partindo das respostas encontradas, reflito sobre o meu papel enquanto realizador. Para tal, convoco abordagens várias, de Roland Barthes, Jacques Rancière e Judith Mayne a, frequentemente, Andrei Tarkovsky. Por fim, relato o processo de criação e produção do filme de forma descritiva e crítica, do guião à obra final, passando pelas rodagens, a montagem e a pós-produção.