O vintismo e a criminalidade: 1820/1823

A revolução de 1820 constitui um momento importante para a compreensão da Sociedade Oitocentista, em especial a sua primeira metade. A historiografia portuguesa do nosso século (1) - a partir des obras de Julião Soares de Azevedo (2) e Fernando Piteira Santos (3) - passou a dedicar-lhe particular at...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Subtil, José (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11144/4042
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ual.pt:11144/4042
Descrição
Resumo:A revolução de 1820 constitui um momento importante para a compreensão da Sociedade Oitocentista, em especial a sua primeira metade. A historiografia portuguesa do nosso século (1) - a partir des obras de Julião Soares de Azevedo (2) e Fernando Piteira Santos (3) - passou a dedicar-lhe particular atenção, na explicação da sua eclosão, características orientadoras, e razões do insucesso da que foi a primeira experiência liberal em Portugal, Depois de o Prof. Joel Serrão fazer uma primeira sintese sobre o vintismo (4), coube a um grupo de historiadores da Universidade de Coimbra - na década de setenta - sob a orienta- ção do Prof. José Sebastião da Silva Dias, contribuir para o impulso à investigação deste importante periodo da História Contemporânea Portuguesa (5). Um historiador francês - o Prof. Albert Silbert (6) - passava, também, a interessar-se pela revolução portuguesa, dedicando particular atenção ao estudo do movimento peticionário dirigido às Cortes Liberais (7), sobretudo nas questões agrárias. Eram abordados, desta forma, problemas económico-sociais e ideológico-políticos da revolução. Já nos finais dos anos 70, inícios da presente década, dois acontecimentos assinaláveis enriquecerão o saber e actualidade do estudo sobre o primeiroliberalismo português.