Exploração vocacional e vivências académicas

Embora exista uma expectativa teórica suficientemente estabelecida, a investigação que considerou a exploração vocacional na qualidade de preditor do desenvolvimento de carreira é ainda bastante limitada (Blustein, 1997) e não tem produzido resultados suficientemente consistentes. Globalmente...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gamboa, Vitor (author)
Other Authors: Vieira, Luís Sérgio (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.1/2025
Country:Portugal
Oai:oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/2025
Description
Summary:Embora exista uma expectativa teórica suficientemente estabelecida, a investigação que considerou a exploração vocacional na qualidade de preditor do desenvolvimento de carreira é ainda bastante limitada (Blustein, 1997) e não tem produzido resultados suficientemente consistentes. Globalmente, os estudos empíricos sugerem que a exploração vocacional tem impacto na identidade vocacional (Robitschek & Cook, 1999), no progresso na tomada de decisão (Blustein, Pauling, DeMania & Faye, 1994), na cristalização do auto-conceito vocacional (Brooks et al., 1995), no recurso a programas de formação (Zikic & Saks, 2009), na formulação de expectativas de trabalho realistas (Stumpf & Hartman, 1984), no ajustamento à universidade (Soares & Taveira, 1998), entre outros. No que se refere à transição para o ensino superior, a exploração vocacional pode constituir um importante facilitador da mesma, uma vez que este processo psicológico pode garantir a actualização entre o self e as diversas solicitações que os alunos experimentam no novo contexto de aprendizagem (e.g., Jordaan, 1963). Neste sentido, o presente estudo teve como principal objectivo esclarecer se a actividade exploratória que antecedeu a entrada no ensino superior constitui um preditor significativo das vivências académicas.