Estratégias de autogestão da fadiga nos sobreviventes de cancro: revisão sistemática da literatura

Contexto: A fadiga, para além do impacto significativo que tem na qualidade de vida do sobrevivente de cancro, constitui uma condição que influência a autogestão e a transição saúde-doença. Objetivos: Identificar, através de uma revisão da literatura, as estratégias de gestão da fadiga utilizadas pe...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Peixoto,Tiago André dos Santos Martins (author)
Other Authors: Peixoto,Nuno Miguel dos Santos Martins (author), Santos,Célia Samarina Vilaça de Brito (author), Pinto,Cândida Assunção Santos (author)
Format: article
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832016000300013
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S0874-02832016000300013
Description
Summary:Contexto: A fadiga, para além do impacto significativo que tem na qualidade de vida do sobrevivente de cancro, constitui uma condição que influência a autogestão e a transição saúde-doença. Objetivos: Identificar, através de uma revisão da literatura, as estratégias de gestão da fadiga utilizadas pelos sobreviventes de cancro no final dos tratamentos. Método de revisão: Estudo de revisão sistemática da literatura segundo o modelo da Joanna Briggs Institute. De um total de 815 artigos encontrados, 8 foram incluídos. Interpretação dos resultados: Estratégias no âmbito do exercício físico, conservação de energia, gestão da sintomatologia associada à doença oncológica, perceção de autoeficácia, estilo de coping, redes sociais e apoio social podem contribuir eficazmente para a redução e controlo dos níveis de fadiga, e promover a gestão da doença que potencia a adaptação à nova condição. Conclusão: Estratégias no âmbito do exercício físico, gestão da sintomatologia associada à doença, perceção de autoeficácia, estilos de coping utilizados e apoio social são eficazes na autogestão da fadiga na fase de sobrevivência.